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Frequência Moderada pretende desenvolver e produzir projectos Artísticos e Pedagógicos na área da Dança Contemporânea que promovam o intercâmbio entre esta e as restantes áreas artísticas, e que fomentem a sua aproximação ao público. Entre outros colaboradores, surge inicialmente da associação de dois profissionais desta área: Félix Lozano, enquanto responsável pelos projectos de criação, e Marta Silva que coordena os projectos de formação.

Frequência Moderada (Moderate frequency) intends to develop and to produce Artistic and Pedagogical projects of Contemporany Dance, that promotes the interchange between this and the remaining artistic areas, and that foment his approach to the public. Among others collaborating, it appears initially of the association of two professionals of this area: Félix Lozano, responsible for the creation projects, and Marta Silva who co-ordinates the educational projects

AplauSOS!



Performance colectiva
Autoria:
Félix Lozano e Marta Silva
Realizado em Montemor-o- Novo (no âmbito do Encerramento no Festival X - Dezembro 2004)

SINOPSE
Uma Instalação Sonora que procurar um eco geral, onde estiver.
Esta intervenção parte da ideia da colectividade.
Pretende-se, e apresenta-se uma vontade de ver uma pessoa, um grupo, uma aldeia, uma cidade, um país... a bater palmas...Porque só termos uma cidade inteira a aplaudir se a pessoa individual adere.
Quizemos agradecer o facto de Montemor-o-Novo ser um espaço de investimento cultural, e agradecer todas aquelas intervenções culturais e artísticas que decorrem nesta cidade. Por aqueles que fizeram, que fazem e que futuramente farão...Uma salva à cultura. Pela bendita existência da arte, e sobretudo da nossa arte actual; aquela que existe agora, graças ao esforço de várias pessoas. Nossa arte é contemporânea, é nossa e é actual...Por isso uma salva de palmas a todos nós... por acreditar nos colectivos que se dedicam a este fim...Por todos nós, profissionais do espectáculo e espectadores que mantêm viva esta chamada....Essa chamada que nos faz continuar a produzir... porque não podemos esquecer que fazemos isto para que as pessoas recebam. Bater palmas não é fácil. É um acto de dádiva, um acto de coragem e humanidade. Para deixar de pensar só em nós, e pensar em todos nós.Lá vai então esta proposta que seria um grande trabalho de conquista.
Da vontade de pôr um grupo numeroso de pessoas a fazer algo ao mesmo tempo...
Gostaria de saudar as artes, e dar um agradecimento colectivo.
Bater palmas é a forma mais comum que as pessoas têm para agradecer aos artistas a sua prestação...
Neste caso, o aplauso seria o único instrumento de contagio colectivo.
Uma forma de unificar um agradecimento geral, ao facto de existir o espectáculo, as artes do palco e as artes performativas.
E é aqui que a saudação vai ao encontro dos próprios espectadores.
Uma vontade de fazer dessa consequência da arte performativa, uma performance.
Onde o público em geral se torna actor dos próprios aplausos...
É um agradecimento à arte, mas também é um agradecimento ao próprio público.
Um piscar de olho cúmplice ao mesmo tempo...
Aplaudir é agradecer ao artista a procura no mundo inexistente em que vive.
Nesse mundo onde não há nada concreto, e onde existe uma veneração do nada criado.
Fazer sentir as pessoas que o acto público de aplaudir para “o nada”, também enche o mundo de qualquer coisa.